NOVES FORA
(Raimundo Fagner / Belchior)
Raimundo Fagner - 1972
Meus Deus, o que é que eu faço
Tua beleza tá me carregando pelo braço
Ai, ai, meu Deus, o que é que eu faço
Tua beleza tá me carregando pelo braço
Da laranja eu quero um gomo
Do limão quero um pedaço
E da menina mais bonita
Quero o beijo e o abraço
É tudo ou nada, noves fora nada
É tudo ou nada, noves fora nada
Já rezei até pro meu santo
na terra de Canindé
Que me dê amor bem grande
Que pequeno não dá pé
É tudo ou nada, noves fora nada
É tudo ou nada, noves fora nada
A tua falta somada à minha vida tão diminuída
Mas a dor multiplicada pelo fator despedida
Deixou minha alma muito dividida
Em frações tão desiguais
E desde a hora que você foi embora
Sou um zero e nada mais
Um, dois, três, ene infinito
do meu lado esquerdo você que é demais.